segunda-feira, 7 de julho de 2014

Detalhes da formação

FORMAÇÃO
Alberto Boarini convida os profissionais em psicoterapia a participar desta formação, vivenciará a experiência através do Psicodrama (Moreno) e Imaginação ativa (Jung) com o trabalho do campo ancestral (Woolger), onde intuitivamente você capta e cura os resíduos ancestrais que vivem naquilo chamado de campos morfogenéticos (Sheldrake).
JUSTIFICATIVA
O trabalho com famílias na contemporaneidade tem apresentado cada vez mais necessidade do profissional buscar inovações para sua atuação profissional eficiente. Demandas que exige do profissional a busca por qualificações específicas para desenvolver melhores formas de intervir numa perspectiva humana e com substancializada.
Todos nós ressoamos um lado escuro de nossos ancestrais. Conhecer esse lado, ou seja, vê-lo em ação, é o primeiro passo para uma vida melhor. Conviver com ela é o desafio de uma vida inteira. Na ação transgeracional aprenderemos a ler os sinais que estão codificados nos acontecimentos da vida cotidiana de tal forma que adquirimos consciência, substância e alma.
Na verdade, trabalhar com nossos ancestrais é pura e simplesmente trabalhar com a própria alma.
PSICODRAMA
É o método que revela as profundezas da alma através da ação. No Universo Familiar você poderá identificar o que está ecoando de seus ancestrais e ter a oportunidade de jogar luz na dor familiar que ressoam de muitas formas em seus descendentes, e ai o conceito de Co-Inconsciente de J.L. Moreno é uma das chaves para desvelar o que chamamos hoje de transmissão transgeracional.
O método irá clarificar e remover as lealdades Co-inconscintes disfuncionais que levam as pessoas a repetir o “argumento de vida” dos seus ancestrais, sobre quem houve algum assunto inacabado ou trauma. Também pode torna-los mais Co-conscientes dos seus recursos e legados positivos que receberam das suas famílias.
PSICODRAMA INTERNO TRANSGERACIONAL
No Psicodrama Interno Transgeracional, nós podemos trazer à luz estes padrões escondidos, dando à pessoa uma oportunidade para se curar a si e aos seus antepassados. Este tipo de trabalho também cria nas pessoas um profundo sentido de compaixão e compreensão de como deve ter sido para a outra pessoa viver a sua vida. Nós percebemos que não é apenas o indivíduo quem se beneficia deste trabalho, mas também todos os que fazem parte da família porque recebem algum tipo de cura. Criando um sentido mais profundo de harmonia dentro do sistema familiar.
IMAGINAÇÃO ATIVA
Jung diz em suas Cartas que entrar no sonho e fazer um trabalho de imaginação ativa é a segunda metade da análise e que, sem imaginação ativa, ninguém pode jamais tornar-se independente de um psicoterapeuta” (MINDELL, 1989, p. 130). Essa frase testifica de forma clara a importância da imaginação ativa (IA) na prática terapêutica, em terapia ou não. 
TRANSMISSÃO
Freud, ao criar a Psicanálise, deparou-se com um campo de investigações que o levou a teorizar a respeito do aparelho psíquico individual. Todos os seus estudos iniciais basearam-se em estruturas, processos e construções que estivessem relacionadas à constituição subjetiva individual. No entanto, na medida em que evolui em sua teoria, começa a abordar pontos cujos desdobramentos o levaram para além da estrutura psíquica individual, ou seja, para uma intersubjetividade constitutiva (Féres-Carneiro & Magalhães, 2005).
Em sua obra "Psicologia de Grupo e a Análise do Ego", Freud (1921/1980) irá destacar a presença da intersubjetividade na constituição psíquica do sujeito. Nesse texto, irá afirmar que a construção subjetiva de um indivíduo está invariavelmente envolvida com algo mais, como um modelo, um objeto, um oponente, um auxiliar, de maneira que, desde o princípio das relações mais primitivas da infância, poderíamos dizer que a psicologia individual é também psicologia social. Desde então, o conceito de transmissão psíquica incorporou-se à Psicanálise, contribuindo definitivamente para muitas teorias que trabalham a partir da abordagem grupal, de família e casal.
 CAMPO MORFOGENÉTICO
Em 1981, quando ainda não tinha 40 anos, o cientista Inglês Rupert Sheldrake publicou seu primeiro livro, intitulado A New Science of Life (Uma Nova Ciência da Vida), apresentando ao mundo científico o fundamento teórico para uma visão nova e revolucionária da gênese morfológica, ou seja, para o surgimento das formas no mundo orgânico e inorgânico.
Os campos  morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações,  e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda  alguma de intensidade depois de terem sido criados. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente.
“A teoria do causação formativa é centrada em como as coisas tomam formas ou padrões de organização”. Deste modo cobre a formação das galáxias, átomos, cristais, moléculas, plantas, animais, células, sociedades. Cobre  todas as coisas que têm formas, padrões, estruturas ou propriedades auto organizadas. 
Todas estas coisas são organizadas por si mesmas. Um átomo não tem que ser criado por algum agente externo, ele se organiza sozinho. Uma molécula e um cristal não são organizados pelos seres humanos peça por peça, mas se cristalizam espontaneamente. Os animais crescem espontaneamente. Todas estas coisas são diferentes das máquinas que são artificialmente montadas pelos seres humanos.  
Esta teoria trata sistemas naturais auto organizados e a origem das formas. E eu assumo que a causa das formas é a influência de campos organizacionais, campos formativos que eu chamo de campos mórficos. A característica principal é que  a forma das sociedades, ideias, cristais e moléculas dependem do modo em que  tipos semelhantes foram organizados no passado.  Há uma espécie de memória integrada nos campos mórficos de cada coisa organizada. Eu concebo as regularidades da natureza como hábitos, mais que por  coisas  governadas por leis  matemáticas eternas que existem de algum modo fora da natureza “.   

IMAGINAÇÃO ATIVA
É uma técnica reinventada por Carl Gustav Jung, que a trouxe de volta dos alquimistas. Consiste em uma interação com os conteúdos do inconsciente através de sua personificação. Diferencia-se de uma interpretação dos conteúdos do inconsciente na medida em que não envolve uma explanação de suas figuras, mas de um relacionamento com elas. Dessa forma não compreenderíamos o inconsciente a partir de um ponto de vista intelectual, mas a partir do sentimento, de um embate, de um confronto com os problemas que se nos deparam a partir de dentro. Segundo Jung, a IA é a melhor maneira de se ativar a função transcendente, que envolve uma espécie de síntese das funções da consciência, um encontro e grande interação com a totalidade da psique (Self ou Si-mesmo) e tudo o que ela representa.
DEEP MEMORY PROCESS
O Deep Memory Process (Processo de Memória Profunda), tal como praticada e transmitida por Roger Woolger, resulta da síntese de seus estudos e vivências em psicanálise, tradições xamânicas e espirituais. Consiste em um intenso reexperenciar de cenas de "Histórias Antigas" de forma consciente e no corpo, liberação emocional, profunda percepção de energias sutis, jornadas a espaços intermediários além da morte (bardos), contatos com níveis espirituais arquetípicos e com manifestações mais elevadas do Self transpessoal.
A maioria das culturas não ocidentais tem rituais e práticas para facilitar uma passagem segura dos espíritos que estão partindo para o outro lado após a morte e para garantir que eles literalmente não permaneçam entre os vivos, drenando energia e nos influenciando invisivelmente. Por exemplo os velórios celtas e "O Livro Tibetano dos Mortos" foram ambos planejados com este propósito e também para proteger a saúde física da comunidade.
"É a responsabilidade dos vivos curar os seus antepassados"            Malidoma Somé

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